Nessa época do ano, a casa já estaria verde e amarela. E junto contigo faria uma verdadeira maratona para ver a maior parte dos jogos. Gritar até ficar rouca e fazer simpatia para secar França e Argentina. A bandeira já estaria na varanda e no carro. E qualquer jogo por menos empolgante que fosse era motivo pra ficar junto rindo. Até os copos da cozinha a gente trocava por outros de plástico nas cores da bandeira.
Era aquela vontade de voltar correndo pra casa e assistir aos jogos ao seu lado, te encher de beijo e de abraços. Comentar cada jogada. Fazer previsões. E depois do jogo, continuar em frente à TV assistindo aos comentários, criticar a falta de noção do Galvão Bueno.
Prometi a mim mesma que curtiria essa Copa intensamente por mim e por você. Mas já me dei conta de que não tem como. Essa tem um gosto diferente. Acabei de descobrir que não eram os jogos os responsáveis por aquela emoção grande sentida dentro de mim a cada quatro anos. Era você pertinho do meu lado que me fazia a mais feliz das criaturas. Te amo e sinto mais sua falta a cada instante!
Mi, irmãzinha querida, eu sei que a saudade só aumenta, mas também sei que ele está bem e em um lugar mais que agradável. Que você seja feliz é tudo que ele quer. Por isso, se esforce pra que isso aconteça. Te amo! Um beijo da maninha
ResponderExcluirô, micha, impossível não chorar lendo esse seu texto tão lindo e tão cheio de saudade. Você conseguiu me transportar para o seu sentimento. Amiga, tenho certeza de que papi está ao seu lado a cada segundo, torcendo e comemorando com você cada sorriso seu. É com essa saudade bonita que você deve se lembrar dele, eternizando esses pequenos momentos como ver os jogos da copa. Ah, minha amiga, que infinito são essas suas memórias e seu amor. Esse é o maior legado que sei pai deixou para você! Te amo!
ResponderExcluir