sábado, 12 de junho de 2010

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Nessa época do ano, a casa já estaria verde e amarela. E junto contigo faria uma verdadeira maratona para ver a maior parte dos jogos. Gritar até ficar rouca e fazer simpatia para secar França e Argentina. A bandeira já estaria na varanda e no carro. E qualquer jogo por menos empolgante que fosse era motivo pra ficar junto rindo. Até os copos da cozinha a gente trocava por outros de plástico nas cores da bandeira.

Era aquela vontade de voltar correndo pra casa e assistir aos jogos ao seu lado, te encher de beijo e de abraços. Comentar cada jogada. Fazer previsões. E depois do jogo, continuar em frente à TV assistindo aos comentários, criticar a falta de noção do Galvão Bueno.

Prometi a mim mesma que curtiria essa Copa intensamente por mim e por você. Mas já me dei conta de que não tem como. Essa tem um gosto diferente. Acabei de descobrir que não eram os jogos os responsáveis por aquela emoção grande sentida dentro de mim a cada quatro anos. Era você pertinho do meu lado que me fazia a mais feliz das criaturas. Te amo e sinto mais sua falta a cada instante!

Pra quem quiser secar a Argentina

Dica para quem quiser secar a Argentina ou qualquer outra equipe nessa Copa do Mundo.

http://www.voodoocopa.com.br/

Confesso que na estreia de hoje da Argentina, comecei torcendo contra e acabei virando a casaca porque os hermanos estavam merecendo mesmo a vitória.

sábado, 5 de junho de 2010

Na minha cadeira ou na tua


No fim de abril, Juliana Carvalho veio a Brasília lançar o “Na minha cadeira ou na tua” lá na livraria Cultura do shopping Casa Park. Eu tive a chance de entrevistá-la ao vivo na rádio. E foi durante a conversa descontraída que eu fiquei com vontade de ler o livro. Vontade que me fez ir ao lançamento naquele mesmo dia da entrevista depois de sair da rádio.

Só pelo título já dá para perceber que apesar de ser uma história de dificuldades e superações, a narrativa de Juliana passa longe de ser algo pesado e triste. Na verdade, é justamente o oposto. Ri à beça lendo o tanto que essa gaúcha aprontou desde pequena e apronta até hoje. Sério, essa mulher precisa até um pouco de juízo!

Ao longo das quase 250 páginas, a autora conta em forma diário trechos mesclados da vida antes e depois da cadeira de rodas. Leitura leve e descontraída. Mas o otimismo e o humor de Juliana são na dose certa. Não tentam enganar o leitor vendendo a ideia de que a vida de um cadeirante é um conto de fadas. As dificuldades estão ali com toda sua intensidade. Mas enquanto grande parte das pessoas sentiria pena de si mesma, a autora faz piada da própria história e segue adiante.

Enfim, fica aí a dica. O livro na Cultura custa R$ 29,90. Diversão garantida.